Da Redação
O tribunal considerou que havia uma disputa legítima sobre a posse da Bola de Ouro que Maradona recebeu como melhor jogador da Copa de 1986, no México. Enquanto se aguarda uma decisão definitiva sobre o caso, o tribunal ordenou o 'sequestro' do troféu para evitar o risco de um novo desaparecimento, após a peça ter ressurgido depois de décadas desaparecida.
Os herdeiros de Diego Maradona obtiveram
um recurso que impede o leilão da Bola de Ouro conquistada pelo craque
argentino na Copa do Mundo de 1986. O tribunal de apelação de Versalhes anulou,
nesta quarta-feira, uma decisão judicial do mês passado que permitia a
realização do leilão, apesar da oposição dos herdeiros do jogador, falecido em
2020.
O tribunal argumentou que havia uma
disputa genuína quanto à posse da Bola de Ouro que Maradona recebeu por ser o
melhor jogador do torneio de 1986, no México. Enquanto se aguarda uma decisão
sobre o mérito do caso, o tribunal ordenou o 'sequestro' do troféu para evitar
qualquer risco de novo desaparecimento da peça, que ressurgiu depois de estar
desaparecida durante décadas.
Gilles Moreu, advogado dos herdeiros, afirmou que agora entrará com uma ação legal para que um tribunal analise o mérito do caso e determine a propriedade do troféu. "Estamos satisfeitos com esta decisão, que atende aos nossos pedidos e tranquiliza os meus clientes."
Autoridades judiciais francesas
iniciaram uma investigação no mês passado após receberem uma denúncia
relacionada à revenda de bens supostamente roubados.
A Bola de Ouro desapareceu em
circunstâncias incertas. Os herdeiros de Maradona alegam que o troféu foi
roubado e que o atual proprietário não tem direito de vendê-lo. A casa de
leilões Aguttes informou que o troféu reapareceu em 2016, entre outros lotes
adquiridos de uma coleção particular em um leilão em Paris.
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